O próximo encontro
Uma mão lava a outra. O que tem que ser seu arranja uma
maneira de chegar a você. Uma porta se fecha, mas uma janela se abre.
A vida é tão feita de certezas. Não sei por que eu perco
tanto tempo pensando nela. Se já está tudo na frente, todos os sinais, todos os
caminhos traçados, por que eu resolvi ser racional?
Eu tô falando sério. Eu sou tão racional, que chega ao ponto
de quando eu estou chorando eu penso: por que eu tô chorando? Eu mereço esse
choro? E se eu tivesse feito tudo diferente?
Queria ser como essas pessoas que choram por chorar. Que
deixam tudo escorrer em meia hora de choro descontrolado e depois seguem sua
vida. Vivem o luto, sabe?
Mas como assim? Como assim viver o luto, é possível? É ficar
triste e se permitir ficar triste?? Eu heim. Eu não!
Tô fora!
Não me permito!
Pronto. Não me permito.
Inclusive já tô indo tomar o meu banho e ficar cheirosa pro
meu próximo date. Ele é alto, gato, tem uma barba daquela eu gosto – quem me
conhece, sabe – e me abraça como ninguém. Putz, me fez lembrar o passado. Meu pretérito
passado tem um abraço que encaixa em mim que é uma coooiiisaaaaa!
Opa, parou!
Cabeça fria.
Bruno tem um sorriso largo e é cavalheiro, uma qualidade que
merece ser destacada de tão raro que se tornou. Ele faz o que eu gosto e se
esforça pra me fazer feliz.
Então, é com esse vou!
Ops, me atrasei. Deixa correr aqui. Beijo, me liga,
tchau.
Ansiosa para o próximo capítulo. Adoro suas histórias Ju.
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