The 30th is the new 40th
Ok, chegamos aos 30. Foram uns 10 mil dias vividos sabe-se lá como, estando contigo mesmo na alegria e na tristeza, na saúde e na doença. Tem como não se amar depois de tantos altos e baixos, idas e vindas, perguntas infindáveis e um coraçãozinho que foi partido e remendado tantas vezes?
Tem! O pior é que tem!
Você chega na “metade da vida” se cobrando família, filhos,
uma carreira impecável, viagem ao exterior todo ano e um sorriso no rosto para
as selfies.
Não, amada. Quem te pede isso são os outros. E você passou a
gostar dessa cobrança. Até porque fez de tudo um pouco para chegar até aqui até
se sentir frustrada ao ver sua vida dar de cara com um pano preto.
The end!
Hã? Opa! Peraí!
Quantos textos explicativos têm na internet dizendo como
você deveria ser quando chegasse aos 30 anos? Falando assim me sinto como que
no século passado. Nem as alunas de Julia Roberts em “O Sorriso de Mona Lisa” –
uma história que se passa na década de 50 – pensavam dessa forma.
Um amigo falou pra mim um dia desses: “mas o auge mesmo é
aos 34 anos”! Disse como quem diz “calma, ainda temos tempo”. Eu só olhei e
tentei ver o que se passava ao meu redor. Tenho colegas, conhecidos, amigos de
amigos que passam pelo mesmo probleminha: de reclamarem da idade e esperarem
ansiosos por.... pelo que mesmo?
Por ansiarem o nada. Porque a paz que eles almejam nunca
virá. Querem filhos. Quando o tem reclamam por falta de tempo! Quando os
pequenos crescem mais um pouquinho, se incomodam com as mães dos amiguinhos do
colégio. Quando... opa, parei, juro. É um ciclo vicioso.
Eu vos digo: cada idade com seu problema! Mas, os problemas
dos 30 são outros.
Explico: a questão aqui é repetir as besteiras que você
fazia com 20? Continuar usando os mesmos clichês para explicar as frustrações
amorosas? Manter a postura de estagiário quando se é um executivo? Frequentar
os mesmos lugares? Atrair os mesmos homens? Não se permitir mudar e seguir em
frente com ideias que você viu que não se sustentam mais?
Agora, sim: ainda há tempo,
simbora!?
Os 30 anos realmente nos deixa "forte". Mas vamos em frente. Rumo aos 34 então né?
ResponderExcluirÉ isso! Avante!
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