terça-feira, 13 de outubro de 2015

Você se sente cobrada aos 30 anos?



The 30th is the new 40th

Ok, chegamos aos 30. Foram uns 10 mil dias vividos sabe-se lá como, estando contigo mesmo na alegria e na tristeza, na saúde e na doença. Tem como não se amar depois de tantos altos e baixos, idas e vindas, perguntas infindáveis e um coraçãozinho que foi partido e remendado tantas vezes?

Tem! O pior é que tem!

Você chega na “metade da vida” se cobrando família, filhos, uma carreira impecável, viagem ao exterior todo ano e um sorriso no rosto para as selfies.

Não, amada. Quem te pede isso são os outros. E você passou a gostar dessa cobrança. Até porque fez de tudo um pouco para chegar até aqui até se sentir frustrada ao ver sua vida dar de cara com um pano preto.

The end!

Hã? Opa! Peraí!

Quantos textos explicativos têm na internet dizendo como você deveria ser quando chegasse aos 30 anos? Falando assim me sinto como que no século passado. Nem as alunas de Julia Roberts em “O Sorriso de Mona Lisa” – uma história que se passa na década de 50 – pensavam dessa forma.

Um amigo falou pra mim um dia desses: “mas o auge mesmo é aos 34 anos”! Disse como quem diz “calma, ainda temos tempo”. Eu só olhei e tentei ver o que se passava ao meu redor. Tenho colegas, conhecidos, amigos de amigos que passam pelo mesmo probleminha: de reclamarem da idade e esperarem ansiosos por.... pelo que mesmo?

Por ansiarem o nada. Porque a paz que eles almejam nunca virá. Querem filhos. Quando o tem reclamam por falta de tempo! Quando os pequenos crescem mais um pouquinho, se incomodam com as mães dos amiguinhos do colégio. Quando... opa, parei, juro. É um ciclo vicioso.

Eu vos digo: cada idade com seu problema! Mas, os problemas dos 30 são outros.

Explico: a questão aqui é repetir as besteiras que você fazia com 20? Continuar usando os mesmos clichês para explicar as frustrações amorosas? Manter a postura de estagiário quando se é um executivo? Frequentar os mesmos lugares? Atrair os mesmos homens? Não se permitir mudar e seguir em frente com ideias que você viu que não se sustentam mais?

Agora, sim: ainda há tempo, simbora!? 




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