Tudo é Caio e Caio é quase tudo
Dualidade
Num universo espiritual e mágico
Alquimia constante de corpo e espírito
Why to be normal?
Queimo incenso e espalho sal grosso por todos os cantos
Mergulho em coisas sem nem saber o porquê
Amar não tem remédio
Meus gestos são mansos e compassados
Sou guru, sou mestre
Trilhei o caminho esotérico para que não enlouquecesse
Deus é isso: peças que se juntam inexplicavelmente
E eu, magnetizo tudo no inconsciente
Até porque isso também é Deus
E a escrita, intuitiva
Não peço solução nenhuma, afinal
Quero a literatura como raio de sol!
Custa muita loucura, eu sei
Mas escrever é simultâneo ao pensar
Eu só sinto na medida em que amo
E uno pelo amor
Tenho mais de Cazuza e Rita Lee que de Guimarães Rosa
Nada que é humano me apavora
A ficção? É a biografia do emocional
Esperança é uma palavra tão bonita
Eu acredito no happy end
Feliz é uma palavra ambígua
Eu gosto de estar vivo
e isso é sinônimo de ser feliz
*inspirado na peça ‘Como Era Bonito Lá’, em cartaz no Sesc
Copacabana em monólogo encenado por Nara Keiserman e direção de Demetrio
Nicolau
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